Para investigar os serviços funerários da cidade e apurar denúncias de monopólio e irregularidades como a venda irregular de sepulturas, superlotação, limitação de sepultamentos, e até venda de ossos, dentre outros, a Câmara Municipal de Vereadores de Duque de Caxias deu inicio, em setembro do ano passado, a uma Comissão Parlamentar de Inquerito (CPI). A investigação ainda não foi concluida, mas os vereadores já comemoram esta conquista.
De acordo com o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, vereador Ademir Martins, a CPI alcançou seu objetivo. “Nós conseguimos quebrar o monopólio funerário e fazer com que as funerárias passagem a praticar um preço mais justo. Hoje, a população já pode contar com um sepultamento gratuito de qualidade. “O caixão não é mais de papelão como acontecia no passado. Além disso, o preço do sepultamento passou de R$ 1.500 para R$ 700 um ganho real de R$ 800”, declarou.
Durante o período de acareação e entrevistas feitas com os responsáveis diretos pelos serviços das funerárias, representantes da prefeitura e usuários, os vereadores destacaram que a CPI visava à abertura do mercado, para que a disputa provocasse a baixa nos preços. “A prática das funerárias, antes da CPI, era imoral e desrespeitosa com o cidadão. Eles se aproveitavam de um momento em que os familiares estavam mais vulneráveis para obter lucros exorbitantes”, comentou o vereador Eduardo Moreira.
Para você entender melhor
A CPI das Funerárias foi instaurada no dia 9 de setembro, a pedido do vereador Ademir Martins (PV), e com assinaturas de mais 11 vereadores para investigar denúncias de diversas irregularidades no serviço funerário. O trabalho começou com a convocação dos funcionários para prestar esclareci-mentos, além de vistoria minuciosa nos cemitérios e nas funerárias da cidade. Os vereadores defendem que a CPI visa à busca da justiça, em benefício das pessoas menos favorecidas.
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